domingo, 22/setembro
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Com novo modelo de administração, Infinity Blue (SC) mantém projeto de modernização ativado

Vista do empreendimento catarinense

Confirmada no início da semana, a saída de Alberto Cestrone da diretoria do Intinity Blue surpreendeu. O movimento, no entanto, abriu espaço para um novo modelo de gestão entrasse em vigor no resort catarinense. Controlado por um conglomerado que atua em outros mercados, o meio de hospedagem agora é parte de uma administração única, que tem verticais atuantes em todos os braços da companhia. O gerenciamento unificado, entretanto, não altera os planos de renovação já iniciados na propriedade. 

"Tudo continua conforme o programado. Todas as obras, prazos e também o investimento previsto", alerta Tatiana Schumacher Cequinel, presidente do Grupo Embraed, proprietário do meio de hospedagem desde 2011 e que atua, principalmente no setor de construção civil. A executiva faz menção a um projeto de repaginação orçado em R$ 10 milhões e anunciado recentemente.


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De acordo com a presidente, os planos para a unidade permanecem ambiciosos e o interesse em atender bem os clientes é o mesmo. A equipe, contudo, deve ser reforçada. "Na parte de profissionais, queremos trazer pessoas que mesclem a cultura do Infinity, que está no bom atendimento, com processos novos", cita.

Esse aspecto da reestruturação citada por Tatiana começa com a unificação de setores. O hotel passa a ter departamentos administrativos divididos com outras empresas do grupo e mantém apenas as lideranças de áreas específicas como Alimentos e Bebidas, Governança, Vendas e algumas outras. Também por esse motivo, dirigente não se mostra preocupada ou apressada em substituir Cestrone. 

Infity Blue dentro do Grupo Embraed

Tatiana explica que o resort é uma ramificação muito bem vista dentro de um conglomerado que fatura R$ 550 milhões por ano e está acostumado a ser auto-sustentável. O grupo tem inclusive fábricas que fornecem boa parte dos produtos utilizados na construção de empreendimentos por Santa Catarina.

Diante disso, os proprietários acharam por bem gerir mais de perto o meio de hospedagem e daí veio a necessidade de modificar o formato administrativo. "Nossos olhos se voltaram para o hotel", reforça.

Tatiana ainda acrescenta que a relação do empreendimento com o mercado segue constante e ainda deve ser estreitada. 

(*) Crédito da foto: Filip Calixto/Hôtelier News