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(foto: Pixabay/geralt)

Um levantamento feito pela STR aponta que hotéis das regiões América Central e América do Sul tiveram uma diminuição de 3,2% na taxa de ocupação, em comparação com o ano anterior, ficando em 57,1%. A diária média cresceu 19,0% para US$ 98,92, enquanto o RevPar (receita por quarto disponível) obteve crescimento de 15,2% para US$ 56,45.

A Argentina assistiu uma ligeira queda na taxa de ocupação (-1,6% para 57,3%), mas aumento de 54,5% em diária média, com RevPar de 52,0%. O nível de ocupação foi o menor do terceiro trimestre desde 2012. Segundo especialistas, haverá um declínio nos negócios corporativos, evidenciado por uma queda ano a ano de 18,7% na demanda de contratos, razão principal da baixa ocupação. Além disso, os preços de hotéis subiram na América Latina devido às altas taxas de inflação.

O Brasil experimentou uma queda de 5,7% na taxa de ocupação para 55,0%. No entanto, a diária média subiu 27,8% (R$ 362,95) e o RevPar cresceu 20,5% (R$ 199,67). Os Jogos Olímpicos e Paralímpicos ajudaram o Brasil a alcançar três registros significativos em agosto: diária média de R$ 493,34, RevPar de R$ 283,65 e receita total de R$ 2,1 bilhões. A oferta cresceu pelo menos 2,0% em 11 trimestres consecutivos.

A Colômbia registrou aumento nos três principais indicadores de desempenho: a ocupação no país aumentou 2,9% para 60,6%; a diária média subiu 1,3% e o RevPar teve crescimento de 4,3%. A ocupação total de 60,0% no primeiro trimestre é a melhor desde 2013, e o RevPar atingiu seu nível mais elevado desde 2010. Segundo especialistas, a Colômbia alcançou o seu mais alto nível de demanda trimestral com mais de 2,25 milhões de room nights comercializadas.

Lima, no Peru relatou um aumento de ocupação de 1,1% para 71,0%. O RevPar cresceu 1,2%. Com três meses consecutivos de ocupação positiva após um período de 13 meses de declínio de ocupação, analistas acreditam que a capital do Peru está começando a colher os frutos de uma campanha de Marketing maciça voltada ao turismo.

Cartagena, na Colômbia apresentou um crescimento de dois dígitos na ocupação (+25,8% para 68,9%) e RevPar (+24,0%). O nível de ocupação foi o melhor desde o ano de 2011. A demanda teve aumento de 25,8% durante o trimestre, com a oferta mantendo-se estável. Especialistas apontam a recente assinatura de um tratado de paz no final de setembro como um dos fatores principais do desempenho dos hotéis na região.

Na região da América Central, houve queda de 4,3% na taxa de ocupação, que ficou em 56,3%. A diária média subiu 7,3% (US$ 90,35) e o RevPar aumentou 2,6% (US$ 50,88).

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