Aos poucos, o desempenho do mercado hoteleiro das Américas do Sul e Central começam a apresentar sinais de recuperação. De acordo com dados divulgados pelo STR, as regiões registraram ligeira melhora em agosto em comparação ao mês anterior. Apesar dos resultados mais otimistas, a performance ainda é baixa frente ao mesmo período em 2019.

Com perdas significativas em abril e maio, o mês de junho foi o pontapé inicial para a retomada. Para agosto, as ocupações tiveram queda de -66,4%, chegando ao patamar de 20,2%. A diária média recuou -34,7% para US$ 53,66 e a receita por quarto declinou -78,1%, atingindo a casa dos US$ 10,82.

Os níveis de ocupação e RevPar foram os mais altos na região desde março, mas seguem abaixo de todos os resultados já registrados para agosto nos bancos de dados do STR. Da mesma forma que a diária média nunca esteve tão desaquecida.

STR: Colômbia e Peru

País destaque no turismo de lazer da América do Sul, o Peru registrou declínio de -32,6% em ocupação, alcançando os 45,1%. A diária média cedeu -55,6%, totalizando 187,35 soles. Consequentemente, o RevPar da hotelaria do país caiu -70,1% para 84,44 soles.

Todos os indicadores de desempenho registraram as piores performances para o mês de agosto da história do banco de dados do STR. Os níveis de ocupação foram ligeiramente inferiores ao computado em julho.

Já na Colômbia, a ocupação declinou -86%, chegando a apenas 8,8%. Os níveis de diária média caíram -30,2% para 187.717,22 pesos. Com isso, o RevPar despencou -90,2% para 16.531,91 pesos.

(*) Crédito da foto: Makalu/Pixabay