Reportagem atualizada às 16h16, de 27/07/2020*

STR- america do sul e central - junhoEstado de São Paulo registrou 12,9% de ocupação

Com grandes perdas em abril e maio, a hotelaria das Américas do Sul e Central começa a dar sinais, ainda que sutis, de recuperação. Encabeçada pela ocupação, a retomada vem acontecendo de forma gradativa, impulsionada pela reabertura de empreendimentos no Brasil e países latino-americanos. Segundo o STR, o indicador vem subindo mês a mês.

Em junho, a ocupação foi de 17,3%, enquanto a diária média teve queda de -34,6%, chegando a US$ 53,77. Já o RevPar apresentou recuo de -79,7%, totalizando US$ 9,31 – o pior resultado entre os três indicadores. Os níveis de ocupação e RevPar foram os mais baixos para o período em toda história da STR das duas regiões.

STR: mercados

No Equador, a ocupação cedeu -87,4% no mês na comparação anual, para 8,4%. A diária média declinou -35,6% totalizando US$ 62,78 e, consequentemente, o RevPar caiu -91,9% para U$ 5,28. No país, muitos hotéis seguem com as operações paralisadas devido à pandemia, o que resultou nos piores índices de ocupação e RevPar na série história do STR.

Falando de Brasil, a ocupação segue em queda (-73,6%), chegando a apenas 14,8%. Já a diária média declinou -33,3%, indo a R$ 199,76 e o RevPar teve recuo de 82,4%, a R$ 29,48, sempre na comparação anual. Segundo a STR, os índices de ocupação e de RevPar são os mais baixos do banco de dados da empresa.

O desempenho permanece baixo nas principais praças do Brasil, como a capital paulista – que depende da demanda corporativa –, que fechou o mês com ocupação de 6,7%. Os mercados regionais e de lazer, no entanto, registraram níveis de dois dígitos, enquanto o submercado Sudeste atingiu de 17,6%. No estado de São Paulo como um todo, o indicador foi de 12,9%.

(*) Crédito da capa: DEZALB/Pixabay

(**) Crédito da foto: Rafael_Neddermeyer/Pixabay