No Três perguntas para de hoje (31), recebemos um entrevistado que gosta de aproveitar o tempo livre com a esposa e a filha, seja assistindo a um filme em casa ou em um passeio ao ar livre. Estamos falando de Diogo Nazarian, gerente geral do recém-inaugurado The Westin São Paulo.
Quando a rotina corrida da hotelaria permite, o executivo também gosta de tocar guitarra em uma banda de blues, mantendo o laço com outra forte paixão em sua vida: a música. O hobby se tornou negócio e hoje Nazarian também é sócio de uma loja de instrumentos musicais e de um estúdio.
Além disso, o profissional é um grande adepto da leitura, principalmente obras que o despertem uma visão ampliada da vida e das coisas, permitindo-o viver com mais sabedoria.
Nazarian é bacharel em Hotelaria pela Universidade São Francisco, pós-graduado em Gestão Empresarial pela PUCRS e especialista em Negócios da Gastronomia pela Universidade Anhembi Morumbi. Inicialmente, estudava Engenharia, mas decidiu interromper o curso. Sem saber exatamente qual caminho seguir, o contato com um amigo da família, que era hoteleiro, despertou o interesse pelo setor.
O executivo iniciou sua trajetória profissional em bares, restaurantes e pequenos empreendimentos hoteleiros no interior de São Paulo. Posteriormente, teve a oportunidade de integrar a equipe do São Paulo Airport Marriott Hotel, da Rede Deville. Em 2006, iniciou uma jornada de 18 anos na Accor, onde evoluiu por diversas posições, como gerente de Contas, de Vendas, gerente geral e, por fim, de área.
Em 2025, retornou à Deville para assumir a implementação do The Westin São Paulo, liderando a operação do hotel com foco em hospitalidade premium. No bate-papo, ele conta ao Hotelier News sobre os desafios à frente da nova unidade. Confira!
Três perguntas para: Diogo Nazarian
Hotelier News: O The Westin São Paulo é um hotel recém-inaugurado. No momento da abertura, há sempre uma tensão entre a expectativa projetada e a entrega real. O que mais tem te desafiado neste equilíbrio?
Diogo Nazarian: O maior desafio neste início é assegurar que o padrão de excelência projetado se mantenha desde o primeiro dia, mesmo em um cenário dinâmico e sujeito aos ajustes naturais de uma inauguração. Trabalhamos com um conceito de hospitalidade orientado ao bem-estar e à personalização, e entregar isso com consistência exige processos sólidos e um time altamente preparado.
Tenho plena confiança na equipe, que foi treinada para atuar com agilidade, atenção minuciosa aos detalhes e foco absoluto no hóspede. Este é um momento estratégico, no qual cada aprendizado fortalece nossos processos e consolida a cultura de serviço que posicionará o The Westin São Paulo como referência no mercado.
HN: Qual é o maior desafio em traduzir a proposta de bem-estar da marca Westin para um público que está em São Paulo para reuniões, agendas intensas e pouco tempo livre?
DN: O bem-estar faz parte do DNA da marca Westin. Nosso desafio em São Paulo é justamente traduzir esse conceito para hóspedes que chegam com agendas intensas e pouco tempo disponível. Acreditamos que bem-estar não depende necessariamente de ter tempo livre, mas de proporcionar momentos reais de equilíbrio no meio da rotina.
Por isso, investimos em experiências que tornam esse pilar tangível, como a cama Heavenly® Bed, os aromas exclusivos que estimulam relaxamento, a gastronomia que valoriza ingredientes brasileiros no restaurante Quint.e, o programa RunWESTIN, entre outros. São iniciativas que refletem a essência da marca e garantem que, mesmo em uma viagem de negócios, nossos hóspedes sintam os benefícios de uma hospitalidade genuinamente voltada ao bem-estar.
HN: Como transformar essa proposta em algo tangível e percebido no dia a dia da operação – e não apenas em campanhas?
DN: Transformar a promessa de bem-estar em algo tangível só é possível porque temos uma equipe altamente treinada e alinhada à filosofia da marca. Desde o processo de seleção, buscamos profissionais não apenas experientes, mas com sensibilidade genuína e vontade de impactar positivamente a experiência do hóspede.
No The Westin São Paulo, o bem-estar não está apenas em serviços icônicos como a Heavenly® Bed ou o menu saudável; ele começa no sorriso com que recebemos cada pessoa, no tom de voz, na organização impecável dos ambientes, na biofilia do design e até na curadoria de produtos do minibar. Cada detalhe é pensado para que o hóspede perceba, em cada interação, que o bem-estar aqui não é um conceito de campanha, mas uma filosofia viva que guia todas as decisões da operação.
(*) Crédito da foto: Divulgação
















