A introdução da sessão Três perguntas para sempre busca apresentar um pouquinho mais do entrevistado para o leitor. A ideia é humanizar a fonte, ir além de sua carreira e mostrar mais detalhes de sua vida pessoal, hobbies e informações da família.  Bem, com Rodrigo Santana tudo isso já foi feito em uma matéria recente.

Acontece que profissional, além da bonita história pessoal e profissional, entende bastante de hotelaria. Nada mais natural, então, do que ouvir o que ele pensa sobre o setor e, claro, sobre a responsabilidade de abrir a primeira unidade da marca lifestyle INNSiDE no Brasil. Então, sem mais delongas, vamos ao que interessa!

Três perguntas para: Rodrigo Santana

Hotelier News: O antigo TRYP by Jesuíno hoje opera com a bandeira iNNSiDE. Como a mudança beneficia o empreendimento na retomada?

Rodrigo Santana: A bandeira INNSiDE traz o que há de mais moderno em hotelaria bleisure atualmente. Com uma nova proposta de hospedagem, gastronomia, lifestyle e mobilidade, torna o hotel um elemento atuante da cidade que ocupa, promovendo uma experiência mais casual e, ao mesmo tempo, profissional para o hóspede que chega. Estando em um bairro que já é um dos preferidos dos millenials paulistanos, e acreditamos que o antigo TRYP Jesuíno Arruda tem muito a se beneficiar. Não só como opção de hospedagem para quem vem de outras cidades, mas também sendo um espaço convidativo para quem quiser, por exemplo, conhecer o nosso restaurante Bite Box, que tem um cardápio inspirado na cidade. O INNSiDE by Meliá são Paulo Itaim tem tudo para ser uma peça chave na retomada da Meliá neste ano e nos próximos.

HN: Como anda a performance da unidade? Quais as expectativas de equilibrar os números aos do período pré-pandemia?

RS: Aos poucos, a novidade está chegando ao mercado e já conseguimos notar a surpresa de muitos hóspedes que chegam e se deparam com esse novo conceito. Claro, ainda estamos em um período de viagens muito reduzidas e sabemos que o turismo corporativo demorará ainda mais para se recuperar. Acreditamos, no entanto, que a situação está a caminho de melhorar. Os eventos voltarão aos poucos a acontecer e acho que já no início de 2021 teremos taxas de ocupação mais animadoras. Esperamos uma recuperação sólida ao longo do ano que vem para, em linha com as expectativas gerais do mercado, retomar os níveis pré-pandemia em 2022.

HN: Quais as principais lições absorvidas com a crise? O que o hotel vai levar como legado?

RS: A pandemia nos deu a oportunidade de acelerar os trabalhos com a conversão do hotel. Aproveitamos o momento para encarar as obras e colocar em prática esse novo conceito de hotelaria que já tínhamos em nossas cabeças. Claro que, num período desses, há uma insegurança de não saber como mercado irá se comportar no futuro, nem quando todo o investimento feito em trazer essa nova bandeira ao país irá se pagar. Agora, é preciso ser otimista, resiliente e confiar no nosso trabalho. Então, diria que, no processo de construção desse novo hotel, a principal lição que a crise nos deixa é a de não se abalar frente às dificuldades, e que, fazendo o que sabemos melhor, que é atender e servir bem, nos recuperaremos e retomaremos o crescimento com força no futuro próximo.

(*) Crédito da foto: Divulgação/Meliá Hotels International