Vila Angatu ResortStefani assumiu recentemente a gerência geral do resort baiano

Diante da crise, o Vila Angatu Resort & Spa encontrou uma oportunidade para se reinventar. O antigo Costa Brasilis, adquirido pelo grupo alemão Campo Bahia, deixa de operar como all inclusive e, aproveitando o momento de paralisação das atividades, vem passando por uma série de reformas e melhorias para adequar-se aos protocolos de segurança e distanciamento.

Sob o comando de Alfredo Stefani, novo gerente geral do empreendimento, o conceito de hospedagem está em fase de transição. Buscando uma entrega mais exclusiva, o executivo ressalta que as mudanças vieram de encontro com as medidas recomendadas pelas autoridades sanitárias. “Os proprietários já haviam sinalizado o desejo de migração, o que aconteceu de forma natural. Queremos melhorar a entrega e, com a chegada do Covid-19, entendemos que a hora era agora”, comenta.

Para Stefani, o all inclusive poderia não ser visto com bons olhos na retomada devido às produções em grande escala e altos índices de ocupação dos resorts. “O all inclusive, no imaginário, remete à aglomerações. Acreditamos que tirar esse modelo é favorável. Unindo ao destino de Santo André, que é calmo e tranquilo, apostamos ser uma boa estratégia de retorno”.

O foco do resort continua sendo o segmento de lazer, mas a proposta é elevar o perfil da entrega sem aumentar tarifas. “Aproveitamos essa mudança conceitual para deixar o Vila Angatu mais exclusivo, partindo da premissa de que menos é mais. Entregar com mais qualidade”, reforça Stefani.

Vila Angatu Resort: retrofit

Com a mudança de conceito e as implementações dos protocolos de segurança, foi dada a abertura para um retrofit. Com aporte de R$ 1,2 milhão, o Vila Angatu vem promovendo melhorias para a reabertura, programada para 1º de agosto. Uma delas é o redesenho das UHs. Se antes as acomodações recebiam até seis pessoas, agora os apartamentos são no máximo triplos, com a opção de conjugado para quatro hóspedes.

“Para não colocarmos quatro pessoas no mesmo quarto, oferecemos a opção de conjugados de chalés com tarifa Family Plan, com descontos atrativos na reserva e seguindo todos os protocolos de segurança recomendados”, enfatiza Stefani. Segundo o executivo, todas as áreas do resort serão remodeladas para atender às novas demandas.

Mobiliário, enxoval e decoração também fazem parte do retrofit, que também engloba uma nova pintura interna e externa. “A proposta é gerar ambientações mais aconchegantes e espaçadas, com a diminuição do mobiliário. Porém, não mudamos nada na infraestrutura do resort”.

O Restaurante Pitanga também passou por reformas e oferece um cardápio que mistura gastronomia mediterrânea e baiana aos cuidados do chef Bernardo Silva. Em breve, outros espaços de A&B (Alimentos & Bebidas) serão inaugurados, como a Hamburgueria Malagueta e um lounge com sushi bar.

Medidas de segurança

Das 122 acomodações, o Vila Angatu retoma as operações com apenas 80 disponíveis. Tanto hóspedes, quanto colaboradores, deverão fazer o uso de máscaras nas áreas comuns e terão a temperatura averiguada. Totens de álcool em gel também estarão à disposição por todo o empreendimento.

Com o novo modelo de hospedagem, as refeições passam a ser servidas à la carte – até mesmo o café da manhã –, passando ainda a contar com um salão próprio. “O café da manhã será servido no Restaurante Cacau exclusivamente. Todas as refeições serão empratadas, como um serviço de pousada. Desta forma, os hóspedes se sentirão mais seguros”.

O resort ainda fará desinfecção de bagagens em sala isolada e os colaboradores da recepção estarão protegidos por barreiras de vidro. Já a higienização será feita com produtos adequados e iluminação ultravioleta. Para demandas para eventos, os espaços poderão funcionar com 50% da capacidade, para até 60 pessoas. O resort ainda oferece um a sala de reuniões com mesas que receberá até 30 participantes.

(*) Crédito da foto: Divulgação/Vila Angatu Resort