Com o intuito de alinhar propostas e ações efetivas para a volta de viagens do brasileiros no país, o MTur (Ministério do Turismo) se reuniu ontem (1) com representantes do G20, bloco composto por entidades turísticas que lutam pela sobrevivência do setor. O encontro discutiu iniciativas conjuntas entre o poder público e privado para impulsionar a retomada do segmento.

Com ações de curto, médio e longo prazo, a reunião propôs uma aliança para a manutenção de empregos, futuro do setor e fomento do turismo doméstico. O segmento, junto com o viagens de proximidade, vem sendo apontado por estudos nacionais e internacionais como o grande responsável pelo retorno às viagens.

Segundo Marcelo Álvaro Antonio, ministro do Turismo, o encontro é importante para a formação de uma aliança que recoloque o turismo como um dos principais vetores econômicos do país. “Cada um de vocês tem a possibilidade de ir colocando suas propostas para que as ações sejam realizadas e maximizadas para o bem do Turismo. Estamos abertos para incorporar as ideias e contribuições de vocês para juntos elevarmos o nosso setor aos mesmos patamares de antes ou até maiores”, declarou.

MTur: tributação

Além da aliança entre o trade e o poder público, assuntos como a tributação diferenciada para os empreendimentos turísticos e a facilitação de acesso ao crédito também foram discutidos no encontro. O secretário Nacional de Atração de Investimentos, Parcerias e Concessões, Lucas Fiuza, lembrou que o MTur apresentou nova proposta nas regras do Fungetur. “Aprovamos na última semana novas normas gerais e critérios de aplicação dos recursos do fundo em financiamentos pelos agentes financeiros para que o montante fique mais atrativo para o setor”, disse.

Ainda durante o encontro, foram tratados ainda temas como a retomada do turismo de negócios e o de eventos, bem como o incentivo às viagens turísticas. Estiveram presentes membros das Abav (Associação Brasileira de Viagens), Abeoc (Associação de Empresas de Eventos), das Abracorp (Agências de Viagens Corporativas), Adibra (Empresas de Parques de Diversões do Brasil), dos Consolidadores de Passagens Aéreas e Serviços de Viagens, Braztoa (Operadoras de Turismo), Clia (Cruzeiros Marítimos), Resorts Brasil, Sindepat (Parques e Atrações Turísticas), Ubrafe (Promotores de Feiras) e da Unedestinos.

(*) Crédito da foto: Roberto Castro/MTur