Maior economia da região, e estratégico para redes hoteleiras globais, o Brasil mantém a liderança no número de hotéis em construção nas Américas do Sul e Central. De acordo com a STR, o mercado brasileiro possuía, até julho de 2018, 9.921 quartos em desenvolvimento, praticamente o triplo do segundo colocado, a Colômbia (3.848 apartamentos). 

Se o Brasil vem se destacando nas Américas do Sul e Central, a região em si não tem muito a comemorar. Segundo a STR, o pipeline de desenvolvimento local reduziu 13,6% em relação a julho de 2017. No total, são 153 hotéis em construção (23.610 UHs), 82 (12.611 quartos) em processo final de planejamento e outros 165 (23.818 habitações) ainda em projeto.

Para efeito de comparação, as cidades de Nova York (que lidera o pipeline nos EUA), Orlando e Houston têm quase o mesmo número de quartos em construção do que todos os países analisados pela STR nas Américas do Sul e Central.

Ainda assim, a região continua atrativa para grandes redes mundiais. A AccorHotels, por exemplo, comprou este ano da Atton Hoteles, que opera 11 hotéis no Chile, Peru, Colômbia e Estados Unidos. Ao mesmo tempo, redes de luxo como a Mandarin Oriental, anunciaram novos investimentos na América do Sul, com um empreendimento em Viña del Mar, no Chile. 

STR: mais números

Outro destaque do estudo é a Colômbia. As aberturas previstas no país representam 7,5% da oferta existente, o que lhe dá a liderança nesse indicador na região. Na sequência aparecem Peru (5,7%), Chile (5,1%), Brasil (3,8%) e Argentina (2,3%).

STR - pipelin América do SulPipeline da região caiu 13,6% frente a 2017

(*) Crédito da capa: Pexels/Pixabay

(*) Crédito do infográfico: Divulgação/STR