Giglio: depois de outubro cenário do mercado estará claro

Depois de um primeiro trimestre positivo, um trio de fatores desacelerou o ritmo de vendas da Iberostar Hotels & Resorts em 2018. Ainda assim, a rede espanhola fechou os primeiros seis meses do ano com expansão de 2% no volume de diárias negociadas no país. Como o segundo semestre é tradicionalmente mais movimentado, a expectativa da empresa é fechar 2018 com alta de 5% a 10% nos room nights comercializados.

Diretor Comercial Iberostar Hotels & Resorts no Brasil, Orlando Giglio conta que, ao fim do primeiro trimestre, as vendas subiam 9% frente igual período de 2017. “Minha impressão é que a Copa do Mundo deu uma parada no segmento de turismo de lazer no país. Maio e junho já estavam com expectativa de Copa, com as pessoas querendo mais comprar uma TV nova do que viajar. Isso reduziu um pouco nossas vendas”, explica.

O executivo também aponta as incertezas eleitorais e a crise na Argentina (leia mais aqui) – importante mercado emissor para a Bahia – como outros fatores que influenciaram o desempenho das vendas no semestre. “Muitas empresas colocaram pé no freio para investimentos corporativos para eventos, por exemplo. Em relação ao mercado argentino, sentimos que houve um impacto inicial desde o recrudescimento da crise, mas já notamos uma melhora”, explica.

“Não ficamos parados também no período. Apostamos em diferentes ações e experiências para atrair e encantar os hóspedes nos nossos resorts. Em paralelo, continuamos com nosso plano de investimentos, lançando novos restaurantes e o Fit & Fun”, conta Giglio, referindo-se ao centro esportivo localizado no Complexo Iberostar Praia do Forte. “É uma academia sem igual no Brasil, com equipamentos modernos e 1,5 mil metros quadrados de área”, completa.

Iberostar Hotels & Resorts: retomada

Giglio destaca que, após a eliminação do Brasil no Mundial da Rússia, a Iberostar viu uma retomada nos negócios. Segundo o executivo, julho permaneceu estável em relação a 2017, mas há razões para otimismo em relação à melhor do mercado.

“Os indicadores macroeconômicos estão em patamares positivos, à exceção do nível de desemprego. Quem trabalha na área comercial precisa ser otimista, mas vamos aguardar o desenrolar das eleições. Acho que depois de outubro teremos um cenário melhor”, diz Giglio. “Os resultados estão aparecendo. Em julho, por exemplo, o Iberostar Grand Amazon registrou sua melhor ocupação desde a abertura, em 2005, com 91%”, finaliza.

(*) Crédito da foto: Divulgação/Iberostar Hotels & Resorts