Levantamento da GBTA ouviu quase 1,6 mil empresas, entre 17 e 22 de abril
Nas últimas semanas, o mundo assistiu à paralisação do setor global de viagens corporativas. Estudo recente da GBTA (Global Business Travel Association), no entanto, traz um pouco mais de otimismo, com sinais de retomada no horizonte. De acordo com a pesquisa, a maioria das empresas está planejando uma recuperação para 2020. Mais ainda, uma em cada três das companhias entrevistadas planeja retomada em três meses ou menos.
Segundo a GBTA, quase 1,6 mil empresas participaram da enquete, realizada de 17 a 22 de abril. A pesquisa mostra ainda que um quarto (27%) das empresas diz que planeja uma pós-recuperação em seis a oito meses. Apenas um em cada 10 está planejando a retomada em 2021, enquanto um em cada quatro (28%) afirma não saber.
"O setor global de viagens de negócios permanece parado, mas finalmente estamos começando a ver alguma luz no final deste túnel muito longo", informa Scott Solombrino, CEO do GBTA. “Os membros do GBTA estão planejando seus planos de recuperação pós-coronavírus e a maioria espera estar operacional em 2020. Trata-se de um sinal positivo”, completa o executivo.
Entre outros dados interessantes, o estudo mostra que, na média, 88% dos entrevistados esperam que os funcionários estejam dispostos a viajar assim que as restrições de viagens sejam flexibilizadas. O percentual aumenta no mercado norte-americano (90%) e cai na Europa (83%).
GBTA: outra perspectiva
Entre os fornecedores membros da associação, o otimismo varia sobre o caminho da recuperação da indústria. Um em cada cinco (19%) diz estar mais otimista do que na semana passada, enquanto seis em 10 (57%) afirmam sentir o mesmo que na semana passada. Um quarto (24%) sente-se mais pessimista.
Em relação ao segmento de hotéis, o estudo aponta que 62% membros do GBTA sentem que o pior já aconteceu em termos de suspensão das operações. Um em cada quatro (26%), contudo, diz que o pior ainda está por vir. Associados na América do Norte (64%) têm maior probabilidade de sentir que o pior já aconteceu em comparação com os da Europa (53%).
Para ter acesso ao estudo completo (em inglês), acesse https://bit.ly/2W5Z8Nj.
(*) Crédito da foto: mhouge/Pixabay