Em um setor cada vez mais orientado por dados, o martech ganha força como pilar estratégico na hotelaria que busca eficiência, personalização e crescimento sustentável. No Grupo Tauá de Hotéis, essa integração fica sob tutela de Bruno Faustino, head de Martech & Digital Performance. O executivo conduz iniciativas que transformam as informações em decisões e experiências em resultados.
Após compartilhar seu conhecimento sobre SEO e GEO, Faustino traz sua visão sobre a maturidade da hotelaria brasileira no uso de martech à seção Três perguntas para. Ele também explica como a área se tornou transversal dentro do Tauá e projeta os próximos passos da companhia em automação, personalização e IA (inteligência artificial).
Três perguntas para: Bruno Faustino
Hotelier News: Como a hotelaria brasileira compreende a integração entre marketing e tecnologia? Na sua visão, o segmento investe o mínimo necessário ou ainda há avanços pelo caminho?
Bruno Faustino: Vejo que a hotelaria brasileira ainda está em uma fase de transição. Muitas empresas entendem a necessidade da integração entre marketing e tecnologia, mas a maioria ainda investe apenas o mínimo necessário. Falta uma visão mais clara de que o Martech não é só suporte, mas sim um acelerador de resultados, seja em vendas, em experiência do hóspede ou em eficiência operacional. Ainda existe uma lacuna na mensuração de dados, na criação de jornadas completas e no uso de ferramentas integradas que tragam inteligência real para o negócio.
HN: De forma mais específica, como o martech está integrado às áreas do empreendimento? Como ela é percebida por outros líderes?
BF: O Martech, quando bem estruturado, passa a ser transversal a todas as áreas: vendas, relacionamento, operação, eventos, e até RH e financeiro. Ele não é visto apenas como um braço de marketing, mas sim como uma área de inteligência que potencializa decisões e conecta pontos.
No caso do Tauá, nossa área de Martech ganhou reconhecimento interno justamente por mostrar resultados tangíveis, como aumento de ROI, redução de custos em campanhas, personalização da comunicação e geração de leads qualificados. Os demais líderes percebem como um aliado estratégico que dá escala e previsibilidade.
HN: Em relação ao Tauá, qual o nível de maturidade da empresa em martech? Como é o dia a dia do setor e seu como líder? O que esperar no futuro em relação à área?
BF: O Tauá está em um processo contínuo de construção da sua maturidade em Martech. Já avançamos muito na integração de dados, automação e inteligência aplicada às jornadas do cliente, mas sabemos que ainda há espaço para evoluir. Nosso dia a dia é bastante dinâmico, equilibrando execução de campanhas, análise de performance e implementação de novas soluções.
Como líder, busco manter o time sempre conectado à estratégia da empresa, garantindo que a tecnologia esteja a serviço da experiência e da geração de valor. Para o futuro, esperamos consolidar essa base, avançar em personalização, ampliar o uso de inteligência artificial e colocar o Martech como um dos principais motores de crescimento sustentável da rede.
(*) Crédito da foto: Divulgação/Grupo Tauá















