De Olinda, Pernambuco*

HFN: hephaenergySyntz estava exposta na Hotel Cor

Startup em ascensão, a Hephaenergy mostrou a que veio na segunda edição da HFN (Hotel & Food Nordeste). A empresa de tecnologia apresentou seus produtos no espaço Startup HFN e surpreendeu com a criatividade de suas inovações. Com duas frentes independentes, a companhia chega para competir com mobiliário inteligente e sensores de gestão.

Exposta na Hotel Cor, a Syntz é uma peça urbana viva, que oferece dispositivos como som, iluminação, carregador de celular e roteador wi fi, tudo controlado via aplicativo. O mobiliário não possui fios e tampouco precisa ser ligado na tomada. A Hephaenergy firmou parceria com a Sunew, empresa fabricante de painéis solares, o que torna o produto eco friendly. O modelo encontrado na feira é em formato de flor, mas cada cliente pode customizar com a estética e mecanismos de sua preferência.

Feito de um mix de materiais como aço e policarbonato, o produto custa em média R$ 40 mil, podendo variar de acordo com a personalização. “A Syntz é um marco, um símbolo de sustentabilidade que a Hephaenergy quer carregar pensando no amanhã”, explica Felipe Batista, COO da startup.

Já presente no mercado hoteleiro, os empreendimentos Hotel Vivá Porto de Galinhas e Hotel Solar Porto de Galinhas já possuem suas peças. Além do setor de hospitalidade, a empresa mira também nos segmentos de eventos, shoppings, corporativos e aeroportos. Para aqueles que adquirirem uma unidade, a Syntz chega em qualquer lugar do mundo, com entrega entre 10 e 15 dias.

HFN: sensores

A outra frente da Hephanergy é focada em sistemas de gestão dos empreendimentos. Os sensores automatizados controlam volume e qualidade da água, pressão de bombas, voltagem e amperagem, temperatura e fluxo de tubulações. O monitoramento é feito 100% online e 24h por dia via inteligência artificial. 

Como funciona na prática: se acontece algum tipo de vazamento de água no empreendimento, o sistema manda um alerta em tempo real por aplicativo para o responsável, que também tem acesso ao monitoramento. Do outro lado, a empresa faz a sua parte supervisionando caso algo fora do usual aconteça. “O alerta é programado pelo cliente, mas a nossa inteligência está de olho e, mesmo que aparentemente tudo esteja dentro dos padrões, se algo diferente acontecer, nós avisamos”, destaca Batista. 

Além do monitoramento, o sistema de sensores também permite entender o comportamento dos empreendimentos, como por exemplo, qual a maior demanda de consumo de  água dentro de um hotel. 

Hoje, o ticket médio do produto é de R$ 50, valor propositalmente competitivo. “Sabemos que o mercado de sensores em breve será algo comum. Estamos constantemente fazendo otimizações, pois queremos reduzir o preço ainda mais”, revela.

E as aplicações são muitas, desde hotéis até sorveterias e hospitais. Atualmente, os sensores estão disponíveis apenas em Recife e Porto de Galinhas, mas a Hephaenergy tem planos de expansão para outras regiões do país.”Vamos nos estruturar para montar equipes de instalação em outros locais. No Nordeste mesmo ainda temos muito chão para trilhar”, finaliza o COO. 

(*) A reportagem do Hotelier News viaja a Olinda a convite da HFN

(**) Crédito da foto: Nayara Matteis/Hotelier News