Marriott- ChinaAberturas foram impulsionadas por viagens de negócios

Após sofrer fortes perdas em receita no primeiro trimestre, a Marriott anuncia a reabertura de todas as unidades na China. A rede tomou a decisão em consequência da recuperação das atividades em viagens de negócios no país. Com 350 hotéis em território chinês, o grupo informa que as taxas de ocupação já chegam a 40%.

Na última segunda-feira (1), a Marriott fez uma declaração otimista sobre os negócios na China à medida que os bloqueios instaurados pela pandemia são desfeitos. Segundo Arne Sorenson, CEO da rede, as taxas de ocupação nas unidades chinesas estavam abaixo de 7% no final de janeiro, quando o país estava em seu clímax do surto.

Sorenson havia comparado o impacto do coronavírus aos atentados de 11 de setembro, nos EUA, e a crise financeira de 2008. Para o executivo, a pandemia foi mais severa do que os dois acontecimentos juntos. Entretanto, o CEO afirma que a ocupação pode não se recuperar aos níveis pré-Covid-19 ainda por muitos anos.

Marriott: outros mercados

A rede afirma ainda que as demandas dos Estados Unidos também estão em fase de recuperação, mas atualmente é apenas a metade do nível de suas propriedades na China, com 20% de ocupação.

O grupo hoteleiro, que possui cerca de 30 marcas, incluindo Ritz-Carlton, St Regis e Sheraton, estendeu licenças para funcionários e reduziu as semanas de trabalho até o início de outubro. "Dada a expectativa da empresa de que os níveis anteriores de negócios não retornem até além de 2021, a empresa antecipa um número significativo de eliminações de posições acima das propriedades no final deste ano", afirmou em comunicado.

(*) Crédito da foto: Divulgação/Marriott International