Tiago Miranda está na Atlantica desde 2004 e assumiu a unidade de Alphaville
(foto: divulgação / Atlantica Hotels)

Ao lado do norte-americano Paul Sistare, o hoteleiro Tiago Miranda sorri para a foto. Estão num coquetel organizado pela empresa que une a dupla, a Atlantica Hotels, da qual Sistare é CEO e que tem o paranaense como gerente de uma de suas unidades em Alphaville, na grande São Paulo. Miranda é um dos profissionais em ascensão na companhia e acaba de assumir à frente do Quality Suítes da região depois de uma jornada gerindo um outro empreendimento da mesma bandeira, mas em Itupeva, no interior paulista.

O gerente foi parte de um rearranjo que trocou alguns profissionais de lugar dentro da empresa. Com o remanejo, Miranda tem sua primeira oportunidade no principal centro nervoso do País, trazendo consigo a recente experiência num empreendimento com características bem diferentes das que enfrenta desde o mês passado. Nas entrelinhas dessa troca, ele deixa um resort cujos clientes principais eram os turistas de lazer e as convenções para atender os executivos que circulam diariamente pelas ruas do bairro empresarial, localizado em Barueri.

"A chegada à Alphavile veio sem que eu esperasse. Embora soubesse que a Atlantica atravessa um proceso de crescimento sujeito a mudar seus profissionais a qualquer momento", confessa o executivo formado acadêmica e profissionalmente em Londrina. "Essa é a vida do hoteleiro". 

Miranda é graduado em Turismo com ênfase em Hotelaria. Começou sua carreira no segmento em fevereiro de 2004, sem muita pretensão e na mesma corporação que está até hoje. "No segundo ano de faculdade surgiu uma oportunidade de estágio, na Atlantica, no Comfort Londrina, que ficava ao lado da minha faculdade. Iniciei em Eventos, fui para a Recepção, depois Reservas e comecei a me identificar. Lá foram três anos e meio até que surgiu a oportunidade de ir para Manaus. Um supervisor meu estava para assumir sua primeira gerência e me convidou para liderar o departamento de Recepção. Concordei e fui", rememora.


Num coquetel da rede Atlantica, no último mês, Miranda aparece ao lado de Paul Sistare, fundador da companhia
(foto: Filip Calixto)

O prédio de marca Sleep Inn na capital amazonense foi uma vitrine para o profissional. Na ocasião, como ele mesmo relata, encontrou um mercado promissor, com poucos hotéis de rede instalados e distrito industrial em crescimento. A conjuntura favorável culminou em indicativos expressivamente positivos, denunciando o trabalho desenvolvido. Também nesse hotel foi onde o até então supervisor assumiu sua primeira gerência. "Fiquei por lá um ano e meio e assumi o Quality Manaus. Foram dois anos gerenciando até chegar à Fortaleza, também num Quality, e aí veio a gerência em Itupeva".

No interior paulista, segundo o gerente, foi onde lições recentes e valiosas foram assimiladas. "Até então só tinha trabalhado em business, até chegar num resort e com forte apelo de convenções. Tudo diferente. Foi uma experiência muito rica. Pra mim agregou demais".

Pormenorizando os ensinamentos que um empreendimento com força no lazer pode dar, Miranda aponta para o aspecto da criatividade. Para ele, esse cenário ensina que é possível agradar também com a abordagem e não apenas com a estrutura. "O business tem uma linha muito similar de um pra outro, o que muda é a região. Agora o lazer te traz ideias", garante. "Ainda tive convenções agregado com o lazer, o que também ajuda a saber como ser um bom anfitrião. Itupeva foi um divisor de águas para mim".

Virando a página, no Quality Suítes Alphaville o gerente geral lida diretamente com 50 colaboradoradores além de alguns que atuam no restaurante – área terceirizada dentro do empreendimento. Para o novo desafio, o líder salienta a importãncia que atribui a seu departamento comercial. "Vale ressaltar que a oferta de quartos aumentou recentemente na região então a concorrência aumenta. Se não tiver uma equipe ativa, que informa, e com postura agressiva a gente para no tempo. Comercial na rua, operacional bem treinado e renovação é o que precisamos para alcançar os objetivos".

Impressões pessoais
Envolto em mudanças geográficas sensíveis nos últimos anos, Miranda considera os deslocamentos facetas indivisíveis ao ofício que escolheu, sobretudo quando o trabalho é numa corporação de grande alcance. "Sempre soube que, com o objetivo de crescer, precisava estar disposto a ter disponibilidade geográfica. Na verdade isso é o que recomendo até para que as pessoas cresçam". 

"Se há objetivo de crescer precisa haver abertura para possibilidades. Todo mundo tem preferência mas se você se restringir acaba fechando um pouco seu leque. A competência continua sendo crucial mas a disponibilidade ajuda a acelerar para que as oportunidades surjam", completa.

Serviço
www.atlanticahotels.com.br